segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jeep Compass: Ele chegou para agitar o mercado...

Confesso que, quando saíram notícias de que a Fiat "se casaria" com a Chrysler, temi pelo futuro das duas empresas. Afinal, era a Fiat dos EUA se juntando à... bem... à Fiat do mundo. Piadas sobre a qualidade dos carros à parte, a verdade é que a união não só salvou a Chrysler da falência (com uma boa ajuda do tio Sam, fato), como tem trazido bons frutos. 

A presença do Fiat 500 nos EUA é um deles, possível graças à planta da Chrysler no México (aparentemente, os operários mexicanos realmente fabricam carros, ao invés de beber e fumar maconha), além, é claro, de sua rede de concessionárias. Apesar de o carrinho não chegar nem perto das projeções iniciais de venda, ele não vem fazendo feio com os gringos. Outro exemplo é o novo Dodge Dart, sedã compacto americano baseado no Alfa Giuletta, que foi bem recebido pela crítica - e que já até gerou uma versão italiana, o Fiat Viaggio. E não pára por aí: agora os interiores dos carros da Chrysler deixaram de ser apenas uma grande peça única de plástico encaixada por dentro da carroceria. Algum italiano deve ter convencido os americanos de que é bom ter um pouco de tecido nas portas, um material emborrachado no dashboard...

CONTINUA...

sábado, 16 de junho de 2012

[AltoGiro Avistamentos] Bentley Continental GTC



Posto hoje o avistamento deste espetecular Bentley Continental GTC que encontrei nesta semana, perto do Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Este GTC preto estava com a capota fechada, e é da primeira geração, fabricado entre 2006 e 2011.

Já vi alguns Continental GTs, tanto aqui no Brasil, quanto no exterior. O AltoGiro já teve alguns registros também, como este que foi visto no ano passado. Mas confesso que fiquei impressionado ao ver este Continental, o primeiro GTC que vejo na vida. Ao ver este GTC, achei o carro mais largo e longo do que eu imaginava. Tive o privilégio de ouvir o ronco grave e rico dos 12 cilindros acelerando do farol, algo que certamente deixou meu dia mais agradável.  Sua imponência e elegância são incontestáveis.


Além do óbvio avistamento de um Bentley, este encontro foi interessante por causa das poucas palavras que troquei com o proprietário. Ao ver que saquei o celular para tirar uma foto, o dono do carro encostou do meu lado e cordialmente fez um sinal de "positivo" com a mão. Na hora, respondi com um sorriso educado e falei: "Bentley!"
e ele: "isso..!"
continuei: "Continental..!"
e antes que eu conseguisse falar "GTC", ele respondeu com entusiasmo: "ISSO!!"

dei parabéns, e pedi pra tirar mais umas fotos do carro, o que ele concordou.

Imagino que neste país de ignorância automotiva, deve ser difícil se encontrar com entusiastas, pessoas que não se refiram ao Bentley dele como "aquela Mercedes conversível".


Acho que o gosto e interesse por carros transpõe barreiras sociais, o que fazem esses encontros tão interessantes.  O fato dele estar dirigindo um carro de 1 milhão, e eu um de 20 mil, não impediu que por 10 segundos, duas pessoas compartilhassem uma paixão em comum.

Sendo assim, parabéns ao dono do Bentley pelo seu Continental GTC e pela sua cordialidade, e agradeço pelas fotos! Como encontrei-o no caminho do trabalho, espero poder ter outra chance de vê-lo com a capota aberta. Com certeza, GTCs ficam muito mais bonitos dessa maneira.



Para ver outros avistamentos desta tradicional seção do Alto-Giro Blog, cliquem em "avistamentos" no menu lateral, ou aqui. Se tiverem alguma foto própria de um carro diferenciado, mandem paraaltogiroblog@gmail.com que teremos o prazer em publicá-lo!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Comprar uma Ferrari no Brasil? Melhor torcer para a Portuguesa


 VS 



Comprar uma Ferrari no Brasil faz tanto sentido quanto torcer para a Portuguesa. Claro, há motivos  nobres dos dois lados: famílias de imigrantes têm orgulho em demonstrar o amor à terrinha através da camisa vermelha com a cruz no peito; entusiastas automotivos têm orgulho em demonstrar o amor a Maranello através de uma machina vermelha com o cavalinho na grade. Mas, da mesma forma que os times da Portuguesa não foram feitos para o futebol, as Ferrari não foram feitas para o Brasil. Só que ambos teimam em insistir.

Pergunte à sua mãe, avó ou a uma criança de dois anos: vale a pena torcer para a Portuguesa? A resposta é óbvia. E o mesmo deveria ser dito a alguém pensando em comprar uma Ferrari no Brasil.


Todos os torcedores de outros times têm simpatia pela Portuguesa. Mas o único título da história deles não veio por um erro de matemática do juiz. Todos os outros motoristas abrem um sorriso no rosto ao ver uma Ferrari. Não são eles que vão gastar R$ 100 mil em amortecedores novos a cada 50 km. A Lusa foi rebaixada mais uma vez? Culpa do juiz ladrão, perseguição. O motor da Ferrari fundiu aos 10 mil km? Culpa da gasolina batizada, paciência. A Lusa foi rebaixada num campeonato com participantes da quarta divisão? A resposta virá, naturalmente, jogando a Série A do Brasileiro. Com R$ 1,5 Mi dá pra comprar uma 458 e uma cobertura em Miami? Preferível estacionar uma California na garagem do prédio em SP.


A questão é que o que mexe com o coração não ouve a razão. Tenho certeza de que a alegria de um torcedor da Lusa pelo não rebaixamento do seu time é tão grande quanto a comemoração de um título. Assim como tenho certeza de que a satisfação de acelerar uma 355 em plena avenida Paulista é muitas vezes maior do que dirigi-la em algum país estrangeiro. Por isso, quando vejo um torcedor da Lusa ou uma Ferrari na rua, fico feliz. Me lembro de que ainda há paixões verdadeiras no mundo, capazes de desafiar a lógica e o racional. E sei que, enquanto houver torcedores da Lusa arriscando-se a um infarto a cada campeonato, continuaremos a ver pilotos de Ferrari no Brasil, arriscando-se a... 
Ahn..

Pensando bem, é melhor torcer para a Portuguesa...

-WS


Créditos:

domingo, 3 de junho de 2012

[AltoGiro Avistamentos] Ferrari 458 Italia

Ferraris 458 Italias estão começando a aparecer com mais frequência nas ruas, e tive a feliz oportunidade de encontrar mais um exemplar nesse sábado, no bairro de Moema, da capital paulistana.



Independentemente da opinião de cada um sobre seu discutível desenho, não tem como um entusiasta automotivo deixar de admirar uma obra-prima da engenharia. É indiscutível a excelência técnica que a 458 alcançou, e, por mais crítico que eu seja, toda vez que eu me deparar com uma delas na minha frente, não deixarei de admirá-la!

Dito isso, continuo com a opinião de que, mesmo impactante, a 458 ainda continua um pouco desarmônica. Assim como já disse no meu primeiro encontro com uma 458, acho sua traseira confusa, quase caótica. A tripla saída de escape fica estranha... não encaixa como na lendária Ferrari F40. E a dianteira, é um pouco apelativa. Mas admito que, toda vez que eu vejo uma 458, passo a gostar mais de seu desenho.. aos poucos vou me acostumando às esquisitices localizadas, e cada vez mais valorizo seu belo e agressivo perfil lateral.


A Ferrari 458 Italia está aparecendo cada vez mais nas ruas, para a felicidade dos entusiastas. Essa é a segunda 458 vermelha que registramos, além da amarela que foi vista sendo testada na USP.

Eu admiro todos os carros que excedam na função que lhes é proposta, independentemente da sua beleza. Não importa se é um Chevrolet ou uma Ferrari.


Para ver mais do que o Alto-Giro já publicou sobre a 458 Italia, clique aqui!
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